quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


PF cumpre mandados em Itaituba Pará e mais dois estados contra transporte ilegal de ouro

Presos no Amapá foram levados para a Superintendência da PF (Foto: John Pacheco/G1)
A Polícia Federal está cumprindo desde a manhã desta quarta-feira (8) um total de 47 mandados de prisão, condução coercitiva e de busca nas cidades de Macapá e Oiapoque, no Amapá, além de São Paulo e Itaituba, no Pará.

As ações são da operação Crisol, que investiga uma empresa que extraía e transportava ouro ilegalmente de várias regiões do país. A superintendência da PF no Amapá não confirmou nomes de presos, nem de mandados cumpridos até o momento, mas adiantou que vai conceder coletiva de imprensa às 14h (15h no horário de Brasília). Entre os mandados, são seis prisões temporárias, 13 conduções coercitivas e 28 mandados de busca nas quatro cidades.

O esquema de movimentação ilegal de ouro se concentra na investigação de uma empresa do ramo de distribuição de valores mobiliários (DVTM), que teve R$ 100 milhões em bens bloqueados por ordem da Justiça Federal. Outros investigados também foram bloqueados.

A polícia informou também que um agente federal foi detido pela operação por ter sido aliciado para interferir no andamento das investigações. A apuração descobriu que o ouro era extraído de garimpos ilegais e levado em aviões de forma clandestina para São Paulo. Durante as investigações do caso, os agentes chegaram a encontrar 70 quilos de ouro sendo transportados irregularmente. A estimativa da Polícia Federal é que os envolvidos chegaram a movimentar até 180 quilos do minério por semana no Amapá, além de São Paulo, Pará e Mato Grosso.

Os envolvidos no caso podem ser enquadrados nos crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, organização criminosa e usurpação de matéria-prima da União. Ainda de acordo com a PF, o nome da operação Crisol é por causa do instrumento, que é usado na fundição de metais.

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