quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Incompetência - Sistema de fiscalização Ambiental Brasileiro é Ineficiente

Fiscalização aumenta presença na Amazônia, mas impunidade para os crimes ambientais continua no anonimato.

Lendo uma matéria publicada pela Ong “GREENPEACE” nesta semana relatando dados sobre o desmatamento na Amazônia mais especificamente em nossa região (Novo Progresso-Castelo de Sonhos), encontramos  dados interessantes sobre o desmatamento e fizemos  uma breve análise sobre a fiscalização ambiental na região.

O governo federal aumentou o número de fiscais na região, e aumentou o cerco contra os madeireiros, garimpeiros e quem continua fazendo a farra é os desmatadores, com uso do solo para pecuária.

Estes dados foi publicado pelo Greenpeace  com o titulo:” Baú do desmatamento aberto na Amazônia" (http://amazonia.org.br/2013/08/ba%c3%ba-do-desmatamento-aberto-na-amaz%c3%b4nia/ - ) na ultima quarta-feira (07), traz dados interessantíssimos sobre o desmatamento na região em especial na área indígena “Ti Bau” nas proximidades do município de Novo Progresso e Castelo de Sonhos.

De acordo com o DETER (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real), que mede os alertas de desmatamento mês a mês, de agosto de 2012 a maio de 2013, o total desmatado foi de 10168 hectares. (Aonde está os nomes dos desmatadores?)

Na última medição do DETER, com dados de maio de 2013, o Inpe (Instituto de Pesquisas Espaciais) apresentou uma área de 2741 hectares, embargada recentemente, no distrito de Castelo dos Sonhos (PA), no entorno da BR-163.(Quem é o proprietário (s)?)

O fato mais alarmante é o cruzamento de dados das últimas medições dos sistemas de monitoramento e detecção de desmatamento na Amazônia Legal do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), junto com as observações em campo, indicam que 29% de uma área de 317 mil hectares vizinha à Terra Indígena Baú, às margens do Rio Curuá, foram desmatados. Culpam os ambientalistas que a redução da área indígena foi tomada na época sob a pressão de proprietários rurais do município de Novo Progresso (PA), cedendo a interesses econômicos e políticos em detrimento dos socioambientais. (Quem Desmatou?)

Não contentes com a redução, trazem números que favorecem a retomada da área indígena para os kaiapos....  (Até deixam transparecer que querem rever a redução da área indígena!)

Para concluir o sensacionalismo; reiterado no texto, se contradizem com os números gigantescos de áreas desmatadas , é fácil de entender que “Sistema de fiscalização Ambiental Brasileiro é Ineficiente”, que em nenhum momento é citado pelo colunista nome e endereço dos possíveis criminosos que desmatam há Amazônia ilegalmente. (Por onde anda o Terra Legal?)

No anonimato, deixa transparecer na matéria que o IBAMA e conivente com a situação e que de certa forma multa e não recebe porque os verdadeiros desmatadores nunca aparecem, ou não deixa aparecer! (Pode ter corrupção?) (Estariam eles protegendo alguém?)

Entre o dito pelo não dito o próprio governo com a lei ambiental vigente, favorece para que aumente o desmatamento na região, enquanto isto toda uma população paga pelo (s) erro (s)  do (s) outro (s). Ninguém paga multa, e ninguém foi  preso, e os coitados que suam a camisa tentando sobreviver pela força do poder, são espancados, presos e os patrões no anonimato sorri com a fidelidade do peão. Faz lembrar a miserável que furtou um pote de manteiga e cumpriu mais de dois anos de cadeia- enquanto isto .




Mapa da região desmatada, que pertencia à TI Baú, no Pará, antes da redução de seus limites, em 2003



Imagens aéreas mostram resultado de crescente desmatamento nos limites do sudoeste da Terra Indígena Baú (PA). As fotos estão localizadas no mapa pelos losangos verdes (Otávio Almeida 20/03/13) e amarelos (Marizilda Cruppe 12/06/13).

FONTE:         FOLHA DO PROGRESSO.

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