Sem dúvida, a anestesia, tanto local como geral, foram grandes descobrimentos para medicina. Esta permite que o paciente possa aguentar pequenas e grandes cirurgias sem sentir qualquer dor durante o procedimento. Acompanhe como tudo começou, tipos de anestesias e saiba ainda do que é feito esta famosa substância, capaz de fazer pessoas dormirem por horas enquanto são operados.
História da anestesia
De forma geral, a anestesia significa ausência de sensações. Ela altera os sentidos da consciência através de medicamentos. É um estado em que o paciente não sente qualquer tipo de dor. A anestesia é um conceito bem antigo, porém, empregado de forma completamente diferente. Em 5.000 a.C. até ao século XI d.C., os egípcios descobriram algumas plantas que ofereciam esse efeito sedativo. Mas a partir do século XVI até ao século XVIII, a forma de diminuir as dores e sensações durante as cirurgias era através do álcool. Claro está que a ingestão do álcool não era tão eficaz como são as anestesias dos dias de hoje. Por essa razão o paciente acabava sempre por sentir dores.
Já no ano de 1773 foi descoberta a existência de um gás que possuía propriedades capaz de deixar um paciente inconsciente, mas por pouco tempo, método aplicado por inalação. Este gás ficou conhecido como dióxido de nitrogênio.
Após muitos anos de estudos, pesquisas e experimentos, em 1846, aconteceu a primeira cirurgia feita a partir de uma anestesia que fez o paciente sair do seu estado normal, levando-o a dormir profundamente, permitindo assim o trabalho dos médicos cirúrgicos, sem prejudicar o paciente. E esta anestesia era nada mais do que o éter, que ao ser inalado, causa a perda dos sentidos e faz com que a pessoa adormeça, voltando horas depois do efeito acabado.
No entanto, no período de 1930 a 1970, e com os avanços da medicina, foram criadas as anestesias injetáveis, incomparavelmente mais segura e eficaz. Nos dias de hoje, com a ajuda da tecnologia, foram inventados sistemas informáticos para acompanhar os pacientes nas salas de cirurgia, as suas funções cardíacas e monitorar cada segundo do estado corporal do paciente. Tudo isso foi um grande passo para a história da anestesia.
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