TRAIRAO

Sem luva, gaze, soro, oxigênio, Hospital de Novo Progresso vive momentos de caos.

Foto: Ilustrativa

A saúde pública na cidade de Novo Progresso a beira do caos. A afirmação poderia até ser contestada caso partisse somente da imprensa, mas não, o caos vem explícito denunciado pelos vereadores na tribuna da Câmara Municipal. Um exemplo bem explicito foi com acontecido na última semana os acidentes onde faltou tudo, soro, gaze, oxigênio, medicamento injetável, segundo relato do vereador Juarez Civieiro (PSDB), o acidentado cabo Cota chegou com vida no Hospital e um simples oxigênio, medicamento injetável, poderia ter ajudado no atendimento (salvar a vida) do acidentado, mas nada disto tinha. O Prefeito de Novo Progresso pediu autorização ao Legislativo para abrir um crédito especial de mais de 700 mil reais para saúde, e foi autorizado, mas a situação por lá piorou! Os profissionais da saúde relatam que à "Unidade sem condições de assistência, falta de material mínimo para assistência, sem gaze, sem luva estéril, sem soro". Com medo de retaliações evitam divulgar o nome  e médicos tem dificuldade para trabalhar, disse. O Hospital de Novo Progresso, é o único que é administrado pela Prefeitura Municipal, que recebe para isso recursos Federais e Estaduais. Além do flagrante descaso registrado pelos representantes do povo, tivemos informações sobre a situação dos Postos de Saúde da Família existentes na Zona Rural de Novo Progresso. Segundo denúncias de populares, não há médicos nos referidos postos de saúde. Já na sede do município existe um PSF, que nunca recebeu um dia de serviço do dentista que deveria atender a população daquela área. Sem gaze, sem soro, sem oxigênio, sem luvas e principalmente sem respeito ao progressense, assim segue na UTI a saúde pública de Novo Progresso, que  recebe mensalmente os recursos Federais. No mês passado o MP (ministério público) visitou o Hospital Municipal e o que encontrou foi um verdadeiro abandono, mas até agora não se sabe das providências tomadas pelo representante do ministério público no município. Fonte:Redação Jornal Folha do Progresso