quarta-feira, 31 de maio de 2017

Funcionário morre sufocado em silo da Bunge em porto em Miritituba, Itaituba-Pa

Um funcionário da empresa Bunge morreu na tarde de hoje (31) em um acidente no distrito de Miritituba, em Itaituba, sudoeste paraense. Michel Fonseca da Silva morreu sufocado por grãos de soja dentro de um silo. Segundo informações a empresa dificultou a entrada de órgãos de segurança no local onde ocorreu o acidente.
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quinta-feira, 4 de maio de 2017

ITAITUBA: Interdição de nove dias na BR-230 chega ao fim

Uma interdição na rodovia BR-230, que durava nove dias, chegou ao fim no início da tarde desta quinta-feira (4) e a via foi liberada pelos indígenas que realizavam o protesto.
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os indígenas da tribo Munduruku faziam manifestação no trecho do quilômetro 1.102 da rodovia, na altura do município de Itaituba, sudoeste paraense. Os indígenas protestavam por melhorias no repasse de recursos à FUNAI e, após o fim do ato, embarcaram em ônibus de volta para o município de Jacareacanga, de onde são originários. A PRF informou que agentes rodoviários “monitoraram a saída dos indígenas, organizando as filas de carretas, fazendo a escolta dos ônibus a fim de evitar ultrapassagem em local proibido dos motoristas e garantir a segurança na rodovia. Após a escolta, o trânsito foi liberado nos dois sentidos da via”. O protesto deixou um extenso congestionamento de carretas que aguardavam o desembarque no Porto de Miritituba. No sentido Santarém-Itaituba, o engarrafamento chegou a aproximadamente 4,5 quilômetros e, no sentido Itaituba-Santarém, a aproximadamente 8 quilômetros.
FONTE: (DOL

quarta-feira, 3 de maio de 2017

ÍNDIOS SÃO ATACADOS E 13 FICAM FERIDOS

Uma aldeia indígena localizada em Viana (MA) foi atacada ontem (30) por homens armados com facões e armas de fogo.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 13 índios foram feridos, dois deles tiveram as mãos decepadas e cinco foram baleados. Na região, está localizado o Povoado das Bahias, área da etnia gamela. Segundo informações do Cimi, os índios feridos foram socorridos no Hospital Socorrão 2, em São Luís. Dois índios foram alvo de tiros de raspão no rosto e já receberam alta. Os demais seguem internados. No caso mais grave, um deles teve uma mão decepada, o joelho cortado e está com uma bala alojada na coluna e outra na costela. Ainda não há confirmação sobre a autoria do ataque, mas a área é disputada por fazendeiros da região. Após o registro do ataque, a Polícia Militar do estado foi deslocada para a região para intervir no conflito.
Tribunal de Justiça: A Secretaria de Direitos Humanos do Maranhão informou que vai destacar uma equipe para investigar o caso e ouvir os indígenas transferidos para São Luís. De acordo com a secretaria, o governo do estado está agindo para garantir a segurança na área. Esta não é a primeira vez em que os gamelas são alvo de ataque. Nos dois últimos anos, foram registradas duas tentativas de ataques a tiros, mas os suspeitos foram expulsos pelos indígenas. Em 2016, o Tribunal de Justiça do Maranhão suspendeu a integração de posse da área. O pedido foi solicitado por um empresário da região e aceito pelo juiz local.
Funai cria grupo de trabalho para investigar ataque a índios Gamela no Maranhão
A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou hoje (2) que criou uma frente de trabalho para visitar o Povoado de Bahias, em Viana (MA), onde indígenas Gamela foram atacados no domingo (30). O grupo será formado por servidores da Funai de Brasília e do Maranhão e, segundo o presidente da fundação, Antônio Costa, fará um relatório sobre a situação no local para embasar as ações do órgão indigenista. Os indígenas foram atacados por homens armados com facões e armas de fogo. A região é palco de conflitos agrários. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 13 índios foram feridos.
Costa disse que a Funai irá acompanhar também o inquérito policial que apura o caso. “A partir desta tarde, as providências estão sendo tomadas para que servidores se desloquem para o local para providência de um relatório. Além disso, tem também as providências jurídicas que estão sendo tomadas pela nossa procuradoria-geral para o acompanhamento legal do inquérito junto à delegacia de Viana”, disse Costa após comandar reunião na sede da Funai em que o tema foi discutido.
O presidente do órgão indigenista disse que o pedido de solicitação de demarcação de terra dos Gamela só chegou efetivamente à Funai em 2016 e que a instituição não tem pessoal suficiente para analisar os vários processos. “Ele faz parte de um rol de vários processos de solicitação de demarcação de terra e que, devido à quantidade de processos que a Funai tem hoje e a mão de obra escassa que a instituição vem passando nos últimos anos, impossibilita a instituição de poder acompanhar todas essas solicitações”, justificou. Costa disse que vai se reunir esta tarde com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, José Levi, para tratar do caso.